Dor Cervical, Dor de Cabeça

O que é?

A dor cervical, ou dor no pescoço, é uma das causas mais frequentes de desconforto e limitação nas atividades diárias. Pode surgir após longos períodos em frente ao computador, uso excessivo de celular, má postura, tensão emocional, ou até mesmo durante o sono, quando o pescoço permanece em posições inadequadas.


Em muitos casos, a dor não se restringe à região cervical e pode irradiar para a cabeça, originando as chamadas dores cervicogênicas — um tipo de dor de cabeça causada por disfunções nas articulações, músculos ou nervos da coluna cervical.


A dor de cabeça, ou enxaquecas, é outra causa frequente de limitação nas atividades diárias. Tendo períodos de melhora e piora, assim como fatores que desencadeiam crises - como alimentação, estresse emocional, alteração no sono.


Sou o Dr. Romeu Egoroff Neto, médico especialista em Medicina da Dor e Intervenção com Ultrassom e Fluoroscopia, e meu propósito é oferecer tratamentos eficazes, seguros e personalizados, ajudando cada paciente a recuperar o equilíbrio e a qualidade de vida.

Sintomas e Diagnóstico

Os sintomas mais comuns incluem dor ou rigidez no pescoço, que pioram ao virar a cabeça ou permanecer por longos períodos na mesma posição. É comum que a dor se estenda para ombros, escápulas ou braços, e em alguns casos, surjam formigamentos ou dormências nas mãos e dedos.


Outros sinais frequentes incluem:

  • Dor de cabeça que começa na nuca e se espalha para a testa ou têmporas;
  • Tontura leve, sensação de desequilíbrio ou peso na cabeça;
  • Cansaço muscular e limitação de movimento;
  • Piora dos sintomas sob estresse ou tensão emocional.


Essas manifestações ocorrem quando há sobrecarga dos músculos, tendões e articulações cervicais, ou até compressão de raízes nervosas.


Já os sintomas da dor de cabeça, enxaqueca, podem ser:

  • Dor de cabeça intensa e pulsátil, geralmente em um dos lados da cabeça podendo ser dos dois lados → Piora com esforço, luz forte, barulho ou cheiros intensos.
  • Alterações visuais (“aura”), que podem surgir antes da dor → Pontos brilhantes, linhas em zigue-zague, visão embaçada ou borrões luminosos.
  • Formigamento ou dormência no rosto, nos lábios ou nas mãos → Costuma durar alguns minutos e desaparecer antes da dor principal.
  • Náusea e, às vezes, vômitos, especialmente durante as crises mais fortes.
  • Sensibilidade à luz, sons e cheiros, levando a desconforto em ambientes agitados.
  • Cansaço, irritabilidade e dificuldade de concentração, que podem persistir após a crise.
  • Fatores que podem desencadear as crises: Estresse, jejum, alterações hormonais (como a menstruação), noites mal dormidas, consumo de vinho, queijos curados ou chocolate.


O diagnóstico começa com uma avaliação clínica detalhada, incluindo histórico da dor, hábitos de vida e atividades cotidianas. Quando necessário, exames como raio-X, tomografia computadorizada ou ressonância magnética ajudam a identificar alterações estruturais e direcionar o tratamento com precisão.

Tratamento

O tratamento da dor cervical é planejado conforme a intensidade e a origem da dor, podendo envolver desde medidas conservadoras até procedimentos intervencionistas minimamente invasivos.


1. Tratamento conservador

Na maioria dos casos, inicia-se com estratégias não cirúrgicas, como:

  • Fisioterapia específica para a coluna cervical, com exercícios de fortalecimento e alongamento;
  • Técnicas de reeducação postural e orientações ergonômicas para o trabalho e sono;
  • Medicações analgésicas e anti-inflamatórias, ajustadas conforme o quadro clínico;
  • Medicações profilaticas "preventivas", também ajustadas conforme seu diário de dor;
  • Terapias manuais (como liberação miofascial, quiropraxia e massoterapia), que aliviam a tensão muscular;
  • Aplicação de calor local ou gelo, conforme o tipo de dor e fase inflamatória.


2. Procedimentos intervencionistas

Quando o tratamento conservador não é suficiente, podem ser indicadas técnicas seguras e precisas, como:

  • Bloqueios anestésicos e infiltrações guiados por ultrassom ou fluoroscopia, para controle da dor e diagnóstico da origem;
  • Rizotomia por radiofrequência, indicada para dores articulares cervicais persistentes;
  • Injeções para nervos que inervam as facetas ou epidurais que banham de uma forma geral os nervos da região, desta forma reduzindo a inflamação e a irritação dos nervos.


Esses procedimentos são minimamente invasivos e realizados com acompanhamento por imagem, garantindo segurança e rápida recuperação - esses procedimentos ajudam no diagnóstico, tratamento e na reabilitação.

Como é o atendimento?

A dor cervical e as cefaleias, costumam estar ligadas não apenas a fatores físicos, mas também a tensões emocionais e hábitos repetitivos. Por isso, o tratamento vai além do uso de medicamentos e inclui uma abordagem global do paciente.


O plano terapêutico pode combinar:

  • Orientações posturais e ergonômicas para o dia a dia;
  • Orientações sobre seus hábitos no que pode estar desencadeando, por exemplo;
  • Exercícios de mobilidade e fortalecimento cervical e escapular;
  • Práticas de relaxamento e controle do estresse;
  • Acompanhamento psicológico, quando necessário;
  • Procedimentos intervencionistas guiados por imagem, para controle da dor persistente.


O objetivo nas dores cervicais é restaurar o movimento não doloroso pescoço, aliviar a sobrecarga muscular e prevenir recorrências, permitindo que o paciente volte às suas atividades com conforto e confiança.


Nas dores de cabeça o objetivo também é prevenir recorrências, mas identificando o que pode estar causando, sendo o gatilho - fazendo com que tenha menos crises, e elas sejam menos incapacitantes.


Essa combinação de cuidado técnico e atenção individualizada torna o processo terapêutico mais eficaz, duradouro e alinhado às necessidades reais de cada pessoa.

Dr. Romeu Egoroff Neto

Médico da Dor e Intervenção com Ultrassom e Fluoroscopia em São Paulo - SP


Olá, sou o Dr. Romeu Egoroff Neto, médico graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e especialista em Anestesiologia. Minha jornada na medicina me levou a me aprofundar na Medicina da Dor, onde realizei um fellowship no Grupo de Tratamento da Dor (GTDor) - centro de formação em Dor pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) - de Campinas, focando em terapias intervencionistas e neuromodulação. Essa formação me proporcionou uma base sólida para oferecer tratamentos eficazes e personalizados.


Complementando minha formação, tive a oportunidade de realizar um estágio clínico em Nova York, sob a orientação de especialistas renomados no Spine and Pain Institute of New York. Essa experiência internacional me permitiu aprender as melhores práticas em tratamentos avançados para dor crônica, que aplico em meu consultório com um olhar atento e humano.


Acredito que a escuta empática é fundamental para entender as necessidades de cada paciente. Minha experiência abrange desde bloqueios diagnósticos e terapêuticos até implantes de neuromoduladores, utilizando técnicas regenerativas e minimamente invasivas para tratar dores articulares, neuropáticas e complexas. Estou sempre em busca de atualização científica, participando de congressos e eventos tanto nacionais quanto internacionais, para garantir que meus pacientes recebam o melhor cuidado possível.


Meu compromisso é proporcionar um atendimento humanizado, focado em resultados duradouros e na qualidade de vida de cada um que confia em meu trabalho. Estou aqui para ouvir suas queixas e juntos encontrarmos o melhor caminho para o seu bem-estar.

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